No Natal, a Rússia lançou um ataque devastador contra a Ucrânia, disparando mais de 70 mísseis e 100 drones contra a rede elétrica, resultando em pelo menos uma morte e seis feridos. O presidente ucraniano, Zelensky, classificou a ação como 'desumana', especialmente por ocorrer em um dia que deveria ser de celebração e união. Este ataque marca o 13º bombardeio ao sistema de energia ucraniano em 2024, exacerbando a crise energética que afeta milhões de ucranianos durante o inverno rigoroso. Zelensky destaca que privar civis de luz e calor é uma ofensa inimaginável.

Neste domingo (29), o exército israelense anunciou uma operação aérea em grande escala em resposta a ataques recentes dos houthis. As Forças de Defesa de Israel atacaram alvos nas áreas de Ras Issa e Hodeidah, no Iêmen, visando a infraestrutura usada para o transporte de armas iranianas. O comunicado menciona que dezenas de aeronaves, incluindo caças e aviões de reabastecimento, participaram da ação, que atingiu usinas de energia e um porto marítimo. Esse ataque ocorre após os houthis reivindicarem um míssil interceptado que foi disparado contra o centro de Israel na sexta-feira (27).

A Rússia está mirando linhas ferroviárias ucranianas com ataques aéreos para interromper a entrega de armas dos EUA, que são necessárias para a frente de batalha e complicar a logística militar. Os EUA aprovaram um pacote de ajuda de 61 bilhões de dólares para a Ucrânia, aliviando a escassez de projéteis de artilharia. Com seis meses de disputas no Congresso dos EUA, a Rússia aumentou os ataques aos centros de logística e locais de armazenamento. A infraestrutura ferroviária ucraniana foi alvo de ataques russos, agravando a crise militar na região.